Federasul: expectativa otimista de crescimento do PIB em 2,7% para 2020

Presidente e vice-presidente da Federasul
Presidente Simone Leite e vice-presidente da Federasul, Fernando Marchet (foto Rosi Boninsegna, divulgação)
O vice-presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Fernando Marchet, falando ao lado da presidente da entidade, Simone Leite, ressaltou o otimismo com a economia nacional não apenas para 2020, mas para 2021 também.
Somos otimistas e, apesar dos altos e baixos da economia, o Brasil deve ter um bom desempenho, o que deve se repetir ainda em 2021. Se o Brasil seguir com essa estratégia econômica, acreditamos que o PIB (Produto Inteerno Bruto) chegue a 2,7% em 2020 e 3,5%, em 2021 – disse Fernando Marchet, em apresentação aos jornalistas nesta quinta-feira, no almoço de final de ano da Federasul.
No panorama internacional, Fernando Marchet ressaltou que 2020 começa marcado por dois importantes acontecimentos globais: “Guerra” Comercial EUA x China e a saída do Reino Unido, da Zona do Euro (Brexit).
Para o próximo ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que representa a inflação oficial brasileira deve chegar a 3,8%. Os juros bancários, que foram reduzidos pelo COPOM (Conselho de Política Monetária), do Banco Central, para 4,25%, irão crescer no ano que vem (5%) e também em 2021 (6,5%).
Não há dúvidas, na visão de Marchet, que o desempenho do PIB em 2019 e 2020 será impactado pela Reforma da Previdência. Segundo o economista “ela[reforma] será responsável pela economia dos gastos públicos em R$ 800 bi até o fim da próxima década (20/30). E de R$ 3,2 trilhões (economia de 400%) para um horizonte de 20 anos (30/40) ”, afirmou.
A presidente, Simone Leite, afirmou que em 2019 a entidade esteve mobilizada e participou de muitas decisões que permitiram tornar o ambiente de negócios mais amistoso. Reconheceu o protagonismo dos agentes públicos que permitiram as reformas e, com isso, a criação de um ambiente estável para o empreendedor.
Na visão política, a presidente espera que o foco do Governo Federal seja a modernização tributária, o Pacto Federativo -, que segundo estudos, projetam uma injeção de R$ 450 bi nos próximos 15 anos para Estados e municípios brasileiros -, bem como a extinção de 1000 municípios que são financeiramente insustentáveis.
No cenário gaúcho, a Federasul aposta num crescimento superior a 2% e, assim como no Federal, o Governo do Estado deve focar na Reforma Administrativa. Na visão de Simone Leite, “não é possível que o RS gaste mais de 80% só com folha de pagamentos”. Ela recordou que a Entidade concordou com a renovação, até 2020, da majoração do ICMS, mas lembrou que “a classe empresarial está dando, há muito tempo, todo o seu sangue. Há a necessidade de outros setores e corporações também se comprometerem com a redução do gasto público, em prol de uma economia pujante e que traga o protagonismo do Rio Grande do Sul, como sempre foi”, afirmou.
Escrito por
Mais de Eleone Prestes

Acessibilidade na prática

Construções acessíveis são necessidades importantes, seja pela presença de crianças, idosos ou...
Leia Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *