Adaptar a vida em uma casa para um apartamento com quase um terço da área e extensa coleção de arte sem abrir mão do conforto. Esse desafio a designer de interiores Cristina Barbara, do escritório Barbara&Purchio, enfrentou em São Paulo. Sua cliente, uma senhora moradora de uma casa de 3.500 metros quadrados, iria para um apartamento de 390 metros quadrados e levando consigo o acervo de móveis e obras de arte.
Ela aprecia madeira, móveis de boa qualidade, de preferência assinados e, claro, suas pinturas, desenhos, gravuras e esculturas. Leia-se peças do nível de Tarsila do Amaral e Design Etel, temperadas com lustres extraídos da coleção Neverending Glory, composta por seis pendentes, dos designers Jan Plechac & Henry Wielgus, que refletem emoções nostálgicas e remetem a grandes salas de concertos como o Bolshoi Theatre em Moscou. (Veja as luminárias na foto ao alto, sobre a mesa de jantar).
Resultado final: a escolha da nova proposta para o imóvel novo no bairro paulistano Moema recaiu sobre uma mistura de estilos e mobiliário confortável com personalidade, conferida em parte pelo uso de tecidos rústicos e cores naturais. Como essa senhora tem o hábito de receber semanalmente grande número de amigos e parentes para almoços e jantares, os setores de convívio deveriam ser caprichados, em particular o número de assentos generoso: lugares para 30 pessoas sentadas às mesas. Do mesmo modo, quatro suítes iriam garantir a acolhida de hóspedes.
Naturalmente a acessibilidade e a segurança ao percorrer os ambientes mereceu atenção. Todas as portas e um banheiro foi modificado para contemplar o quesito acessibilidade. Foram escolhidos piso, acabamento e iluminação sustentáveis e definido sistema de automação somente no living.